domingo, 2 de março de 2014

Eu amo a lua do lado que eu nunca vi.



Eu amo um sorriso que julgo ter visto em luz do fim-do-dia por entre as gentes apressadas.
(…)
Eu amo a noite, porque na luz fugida as silhuetas indecisas das mulheres
são como as silhuetas indecisas das mulheres que vivem em meus sonhos.
Eu amo a lua do lado que eu nunca vi.
Se eu fosse cego amava toda a gente.


Almada Negreiros, in ‘Frisos -


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