quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Deslumbramento do dia,

pássaros amarelos na manhã. Uma mão desata as trevas, uma mão arrasta a cabeleira de uma afogada que não cessa de passar pelo espelho. Voltar à memória do corpo, hei de voltar a meus ossos doridos, hei de compreender o que diz minha voz.

Alejandra Pizarnik

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Doce visão das coisas